segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A terra caótica

Conheça a Palavra de Deus
O Plano Divino revelado aos homens
A Terra Original \ Caótica \ Restaurada


 O homem acha loucura a Sabedoria de Deus, o plano de Deus não tem nenhuma sabedoria humana, mas DIVINA.
 A sabedoria deste mundo é uma sabedoria que EXCLUI A DEUS, que glorifica a auto-suficiência humana, que faz do homem a autoridade suprema e que se recusa a reconhecer a REVELAÇÂO DE DEUS em Jesus Cristo.
 Quando Deus criou o universo e todos os seres vivos, tinha em mente um Plano que seria executado em lugares e épocas por Ele determinados. Esse Plano visa à glorificação do seu nome em todo o Universo e durante toda a eternidade.
 O veículo pelo qual Deus revela esse Plano aos homens é a Palavra de Deus. Ela é o único documento autêntico que conta a verdade sobre a origem do Universo e do ser humano, Ela revela também o amor de Deu para com a humanidade, mostrando-lhe o único caminho para o céu, que é Jesus Cristo.
 O mundo rejeitou este caminho de redenção, seguindo as filosofias vãs da imaginação humana, como o apóstolo Paulo afirma em Romanos 1. Essas filosofias resultam no caos em que o mundo hoje se encontra.
 Felizmente, possuímos a Bíblia, que nos orienta quanto à maneira de sair do caos que o pecado nos causou. Todo e qualquer problema pessoal encontra a solução em Cristo, que é nossa Vida, nossa Luz, a Fonte de Amor, a Força, a Sabedoria, o Pão da Vida, o nosso Amigo e Guia.
 Ao manusearmos as paginas sagradas, podemos contar com a presença do Espírito Santo, o Autor das Escrituras, de quem disse Jesus: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas...” Jo 14.26. Nas Escrituras o Espírito Santo revela todo o propósito de Deus através dos séculos.
 A Bíblia manifesta as grandes e majestosas doutrinas sobre a Trindade, e a origem, queda, e a redenção do homem.
 Pela Bíblia aprendemos a verdade sobre a igreja, sua origem e destino, a relação entre a graça e a lei e as instruções necessárias para o crente.
 A profecia é parte integral das Escrituras, e podemos afirmar que a Bíblia é o único livro no mundo que apresenta legítimas profecias, autenticadas pelos acontecimentos históricos posteriores. As épocas ou eras e dispensações bíblicas constituem a espinha dorsal das Escrituras.
 A interpretação certa das profecias dependerá do conhecimento dessas épocas históricas e os respectivos pactos vigentes em Deus e os homens.


 A criação original (v.1) refere-se à criação dos céus e da terra, isto é, ao sistema solar, no passado. Deus podia formar o Universo, ou colocando em movimento certas forças que gradativamente resultariam num cosmo bem ordenado, ou também podia fazê-lo instantaneamente, por um só mandamento do seu poder. Não vemos razão porque não foi por este meio. Não há conflito entre a Bíblia e a ciência autêntica. Por quanto tempo a criação permaneceu neste estado de perfeição nós não sabemos, porque a Bíblia não o revela. ( ).
 A palavra Deus está no plural, e o verbo criou no singular (no hebraico há três números: singular, dual e plural); assim, a natureza de Deus é revelada nas primeiras palavras do Gênesis: uma Trindade porém um só Deus. Em outros lugares aprendemos que foi o Filho que criou todas as coisas (Jo 1.3, Cl 1.16; Hb 1.2).

“No principio, criou Deus os céus e a terra”. Gn l.1


• O Universo perfeito.
 Mas que foi um Universo perfeito em todo o sentido isso cremos, pois em Isaías 45.18 menciona a criação original da terra, que poderia ter sido aquele Éden, jardim de Deus composto de um reino mineral, todo glorioso, a que se referiu Ezequiel no capítulo 28.11-17, no qual Satanás, o “querubim da guarda ungido”, andava no brilho das pedras.


“Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez; ela a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro”. Is 45.18

 Podemos concluir também que foi dessa mesma posição exaltada que ocupava, que Satanás aspirou ser igual ao Altíssimo, ocasião em que a grande ira de Deus contra esse anjo fez reduzir a terra original a um estado de caos absoluto, fato registrado em Gênesis 1.2; 1 Tm 3.6. A terra se tornaria inabitável.

“Veio mais a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estava no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turqueza, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados. Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, até que se achou iniqüidade em ti. ”. Ez 28.11-15

“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. Gn l.2


 Satanás e suas hostes ficaram sem morada certa. Este fato serve para explicar por que ele retornou ao Éden, seu antigo lar, procurando a expulsão dos novos donos, que eram Adão e Eva, contra os quais teve ira.

“Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre”. Ez 28.16-19

 Satanás e suas hostes têm inimizade contra a raça humana até hoje. É sugestão de alguns que os demônios são espíritos destituídos de corpos físicos, que sempre o procuram (Mt 8.31), e que seriam os espíritos dos habitantes da terra no estado original.
 Contudo, sabemos que não havia homens na terra original, pois em 1 Co 15.45 lemos que Adão foi o primeiro homem.


 Como já observamos em Isaías 45.18, a terra original não foi criada como um caos. Porém, a terra tornou-se caos, sendo submergida na água. Não havia luz de espécie alguma. Nenhuma distinção havia entre terra e céus. Nenhuma terra seca havia e nenhum firmamento que dividisse as águas. E também nenhuma vida mais, a não ser alguma semente no fundo do oceano. Foi o castigo mais tremendo jamais aplicado a algo criado de Deus de que temos notícia. Que demonstração do poder destruidor de Deus quando tem de castigar alguém!
 A descrição de Gênesis 1.2, “a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo..”, significa que sobre a face da terra havia só água. Luz, calor, etc., não havia.
 Por quanto tempo durou essa condição não sabemos, mas presumivelmente podemos colocar neste espaço de tempo todas as eras geológicas que a geologia moderna ensina, e dizer que tudo isso existia antes dos “dias” da reconstrução da terra, mencionados no capítulo 1 de Gênesis.


 Os registros de Gênesis 1.3-31 e 2.1-3 não referem à obra da criação original, e sim, a um período de tempo em que a terra ficou liberta de sua condição caótica.
 Foi obra administrada pelo Espírito de Deus (Gn 1.2).
 As razões para opinar que esses “dias” não eram períodos de 24 horas são as seguintes: três desses completaram-se antes do aparecimento do sol.
 A palavra dia nas Escrituras muitas vezes significa um período de tempo de duração indefinida (como em Sl 95.8; Jo 8.56; 2 Co 6.2; e 2 Pe 3.8). Não há razão para dizer que o mundo tem só 6000 anos. A cronologia bíblia data a criação do homem, e não da criação do mundo.

“E disse Deus: Haja luz. E houve luz”. Gn l.3

 O primeiro dia (Gn 1.3-5)
 Nesta passagem encontramos duas palavras: criar e fazer, fato que serve para indicar que a obra de Deus era mais na forma de reconstrução. ( )
 A obra do primeiro dia não concerne ao sol, a lua e às estrelas, pois esses seres só aparecem no 4º dia. Antes houve o aparecimento de luz em si, separada das trevas. Os cientistas costumavam zombar da narrativa de Gênesis porque fala da luz como existente antes da criação do sol, que todos supunham se r a única fonte de luz. Mas hoje em dia a ciência já sabe da existência de luz cósmica na terra totalmente independente da luz solar.

 O segundo dia (Gn 1.6-8)
 A obra desse dia era a instituição do firmamento chamado céus, ou seja, a atmosfera em cima de nós, cujas nuvens retêm a unidade (as águas sobre o firmamento), separando-as das águas de sobre a terra.
 A geologia ensina o mesmo estágio na formação da terra.

 O terceiro dia (Gn 1.9-13)
 No terceiro dia o relevo do solo tansformou-se em grandes montanhas e enormes vales, nos quais se ajuntaram as águas que foram chamadas mares.
 A geologia ensina o mesmo fenômeno do aparecimento dos continentes na mesma seqüência da Bíblia.
 Os continentes produziram relva e árvore frutífera.
 A geologia também informa que a vida vegetal que produziu os vastos depósitos de carvão de pedra alimentava-se, não da luz, mas em meio à sombra. A madeira assim formada não ficou dura, como é a madeira produzida à luz solar.
 A narrativa de Gênesis também coloca a vegetação como aparecendo antes da luz solar.

 O quarto dia (Gn 1.14-19)
 Este dia viu aparecer o sol, a lua e as estrelas. O sol presidiria sobre o dia; a lua e as estrelas presidiriam sobre a noite. Dia e noite, anos e mudanças de estações resultariam daí e o tempo estava iniciado.
 Os luzeiros seriam os portadores de luz, e não necessariamente a luz em si.
 A geologia também concorda com essa seqüência.

 O quinto dia (Gn 1.20-23)
 Deus criou todas as aves e os animais marinhos no quinto dia.
 A geologia concorda também com essa seqüência.
 Isto indica que toda a vida animal anterior havia parecido na calamidade que sobreveio à terra original. Muitos fósseis e ossos de aves e animais de espécies diferentes das de hoje são encontrados na superfície da terra.

 O sexto dia (Gn 1.24-31)
 A obra dupla do sexto dia incluía animais terrestres e o homem. Esses animais provavelmente são os mesmos que conhecemos hoje.
 Tanto a geologia como o livro de Gênesis colocam o homem como o último da série a aparecer.
 O fato de que toda vida vegetal e cada espécie de vida animal foram feitas “segundo a sua espécie” e capazes de se frutificar e multiplicar-se prova que cada dia, por um ato instantâneo do poder de Deus, produziu uma obra perfeita e completa. Isto é confirmado pelo fato de que depois de cada dia (menos o segundo) e ainda depois da criação completada, Deus inspecionou a sua obra e a pronunciou boa.
 O sétimo dia (Gn 2.1-6)
 Nesse dia Deus descansou de sua obra da criação do Universo e de todos os seres vivos que o habitam.



 O princípio de planejamento divino.
 Percebe-se claramente na Palavra de Deus sete períodos distintos chamados dispensações.

 Deus dotou suas criaturas de livre-arbítrio e consequentemente essa vontade precisa ser provada, para que seja determinado se estará concorde com Deus ou em desobediência a Ele. Em Apocalipse 21.27 é revelado o grande propósito de Deus de ter um “reino”, um Universo sobre o qual Ele presidirá e do qual será banido para sempre tudo que não estiver em harmonia com Ele.

“E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”. Ap 21.27

 Facilmente podemos entender que, para Deus alcançar seu objetivo, será necessário que a volição do homem seja posta à prova, e confirmada a obediência a Deus, para que O Plano Divino não sofra prejuízo por outras repetidas desobediências.
 Deus não fez como um brinquedo mecânico que se põe em movimento por meio de corda. Ao contrário, dotou-nos de capacidade para amá-lo, glorificá-lo e viver em comunhão com Ele.
 Após a queda de Satanás, o homem, a nova criatura que acabava de ser criada por Deus, necessariamente seria provada. Portanto, o que lemos no livro de Gênesis acerca da prova e da queda do homem no Jardim do Éden era coisa esperada.


 O argumento da criação.
 Toda a história bíblica foi escrita para revelar Deus na história, isto é, para ilustrar a obra de Deus nos negócios humanos. ( )
 A razão argumenta que o universo deve ter tido um principio. Todo efeito deve ter uma causa suficiente.
 Consideremos a extensão do universo – O universo, é um sistema de milhares e milhões de galáxias. Cada uma delas se compõe de milhares e milhares de estrelas. Perto da circunferência de uma dessas galáxias – a Via Láctea – existe uma estrela de tamanho médio e temperatura moderada, já amarelada pela velhice – que é o nosso Sol.
 E imaginem que o Sol é milhões de vezes maior que a nossa Terra! O Sol esta girando numa órbita vertiginosa em direção à circunferência da Via Láctea a 19.300 metros por segundo, levando consigo a Terra e todos os planetas, e ao mesmo tempo todo sistema solar está girando num gigantesco circuito à velocidade incrível de 321 quilômetros por segundo, enquanto a própria galáxia gira, qual colossal roda gigante estrelar.



 No observatório de Harvard College tem uma fotografia que inclui as imagens de mais de 200 Vias Lácteas – todas registradas numa chapa fotográfica de 35 x 42 cms. Calcula-se que o número de galáxias de que se compõe o universo é de ordem de 500 milhões de milhões.
 Consideremos nosso pequeno planeta e nele várias formas de vida existentes, as quais revelam inteligência e desígnio divinos. Naturalmente surge a questão: Como se originou tudo isso? A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma Primeira Causa, ou um Criador.


“No principio, criou Deus os céus e a terra”. Gn l.1

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